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COMUNICADO, 18 de maio 2024

Comunicado

Face à notícia avançada pela Rádio Renascença, no dia 14 de maio, e às que se seguiram nos meios de comunicação, o Centro Padre Alves Correia (CEPAC) vem esclarecer o seguinte:

As declarações de Ana Mansoa, Diretora Executiva do CEPAC, surgiram no contexto de uma conversa telefónica, por iniciativa de jornalista da Rádio Renascença, enquadradas no pedido de exemplos que sustentassem a preocupação e perceção de organizações católicas sobre o aumento do discurso de ódio contra pessoas migrantes;

Reconhecemos que o termo “linchamento”, que foi utilizado, não é o adequado e surgiu enquanto manifestação espontânea face aos contornos da agressão, e assumimos que foi um erro prestar informação sobre a nacionalidade e a idade da criança;

Desde a divulgação da notícia, o CEPAC teve e tem como prioridade salvaguardar o anonimato e bem-estar da criança;

Os factos e contornos da agressão que são do conhecimento do CEPAC foram transmitidos à Procuradoria da Família e Menores e ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI);

Caberá agora às referidas entidades o apuramento do ocorrido, em sede própria, reiterando o CEPAC total disponibilidade para colaborar;

Salientamos o quão difícil é para as vítimas e testemunhas denunciarem estes casos, e que o foco deverá ser sempre a sua proteção;

O CEPAC prosseguirá com o empenho de sempre a sua missão junto das pessoas migrantes em situação de vulnerabilidade.

 

Lisboa, 18 de maio 2024.