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COMUNICADO

Sobre a notícia avançada pelos meios de comunicação social que expõe o caso de uma criança estrangeira vítima de violência em ambiente escolar, o Centro Padre Alves Correia informa que os factos foram disponibilizados às autoridades competentes, a quem caberá fazer o seguimento da situação.

Apelamos ao respeito pela privacidade da família e outras partes envolvidas, e em particular das vítimas do episódio sucedido.

Consideramos ser da maior importância uma maior sensibilização da sociedade portuguesa e um debate responsável e construtivo na opinião pública sobre estes fenómenos de violência, discriminação, racismo,
xenofobia, alertando para a sua existência.

É urgente, enquanto sociedade, trabalharmos juntos no combate a manifestações e comportamentos desta natureza, e na identificação de situações de risco.

O nosso foco estará, sempre, no acompanhamento a pessoas migrantes em situação de vulnerabilidade e exclusão social, e estaremos empenhados na
prevenção e na desconstrução de narrativas que incitam à violência dirigida a pessoas imigrantes, entre outros grupos estigmatizados.

Lisboa, 15 de maio de 2024.

 

A notícia avançada pela Rádio Renascença no dia 15 de maio, surge no contexto de um contacto telefónico realizado por jornalista à Diretora Executiva do Centro Padre Alves Correia, no dia 12 de maio, a propósito da
perceção de organizações católicas em relação ao aumento do discurso de ódio.

A Diretora desta instituição, Ana Mansoa, foi questionada sobre casos concretos que sustentassem a preocupação manifestada em relação ao aumento de atitudes e comportamentos racistas e xenófobos e à urgência de combater o discurso de ódio, em particular contra as pessoas migrantes.

Na conversa telefónica, que se teve de boa-fé, foi referido como exemplo, de memória, o caso em questão, conforme artigo e declarações gravadas
que vieram, parcialmente, a público.

Foi transmitida às entidades competentes informação precisa para apuramento dos factos alegados.
É nossa preocupação preservar o anonimato público da criança envolvida e sua família. Estamos totalmente disponíveis para colaborar, mas consideramos que a exposição nos meios de comunicação social apenas
prejudicará o bem-estar da criança.

O Centro Padre Alves Correia não prestará mais declarações sobre o caso aos meios de comunicação social e apela ao respeito pela privacidade da criança e sua família e demais partes envolvidas.


Lisboa, 16 de maio de 2024.